Mulheres no trânsito
Nos primórdios, conduzir um veículo era uma atividade restrita aos homens. O trânsito ainda é um cenário dominado pela figura masculina e carregado de preconceito, mas as mulheres no trânsito seguem acelerando na pista do empoderamento feminino. E a Ub Proteção Veicular traz alguns dados e uma reflexão sobre o tema.
Apesar das conquistas já alcançadas, mulheres ainda ouvem frases e bordões repletos de preconceito, mesmo que proferidos em tom de brincadeira. “Mulher ao volante, perigo constante” e “Tinha que ser mulher” são as mais comuns. Porém, dados de pesquisas vem na contramão de tais expressões.
Conforme pesquisa da Seguradora Líder, administradora do seguro DPVAT, em 2019, apenas 25% das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT foram para mulheres, enquanto 75% foram para homens. No caso dos pagamentos por acidentes fatais, a diferença é ainda maior: 82% das vítimas são do sexo masculino. No caso das indenizações por morte, também chama a atenção a faixa etária mais atingida, de 45 a 64 anos, tanto no caso de homens (21,8%) quanto de mulheres (4,4%).
Segundo os dados, o menor risco associado às mulheres no trânsito também é reforçado pelas estatísticas de pagamentos de indenização aos motoristas dos veículos: em 2019, das indenizações pagas às mulheres, apenas 11% foram para vítimas motoristas; enquanto dos 75% de pagamentos para homens, 60% das vítimas eram os condutores.
Um estudo da Quality Planning, uma empresa de pesquisa que trabalha para companhias de seguros, aponta que os homens têm 3,4 vezes mais chances do que as mulheres de conseguir uma multa por dirigir com imprudência e 3,1 vezes mais em serem citados por dirigirem embriagados.
A abordagem de tais dados não tem o objetivo de colocar os gêneros em pilares diferentes, e sim de trazer a reflexão sobre a necessidade de respeito, empatia e igualdade no trânsito para que as condutoras se sintam mais seguras na direção, seja a trabalho ou a passeio, refletindo em melhores índices de forma geral.
Mulheres no trânsito possuem um trajeto dinâmico
Especialistas também apontam que mulheres possuem um padrão de deslocamento diferente em função da manutenção familiar. Geralmente, o trajeto delas não fica restrito trabalho-casa, já que precisam ir ao mercado, buscam os filhos na escola, entre outras atividades.
Mulheres Pioneiras no trânsito
Resgatando a história sobre o tema no Brasil, em 1932, no estado do Espírito Santo, Maria José Pereira Barbosa Lima e Rosa Helena Schorling tornaram-se as primeiras mulheres a conseguir habilitação para dirigir no país. Um ano depois, Schorling ainda se habilitou para a direção de motos.
Mês das Mulheres na Ub:
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